Atualizações do CODAME sobre Marketing Médico

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Já durante a universidade, os estudantes de medicina são alertados sobre as limitações e cuidados que devem tomar para divulgar seus serviços.

De maneira geral, a regra é que o profissional não foque em vender consultas ou atrair o máximo de pacientes, mas, sim, ajudar o maior número de pessoas possível, através de conteúdos úteis e cientificamente embasados.

Nesse contexto, a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (CODAME) tem o importante papel de orientar a comunicação ética e segura do marketing médico. Além disso, é esse o órgão responsável por supervisionar a divulgação individual e coletiva de assuntos específicos da área da saúde pelos diversos meios de comunicação.

Continue a leitura para descobrir algumas das normas do CFM (Conselho Federal de Medicina) e do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) que regulamentam a divulgação publicitária de serviços médicos.

Principais itens do CODAME sobre marketing médico
É preciso saber as limitações e cuidados que devem tomar para divulgar seus serviços.

As obrigatoriedades do marketing médico

  • Informar nos anúncios o nome do profissional, sua especialidade e o número de inscrição do Conselho Regional de Medicina. Portanto, empresas devem utilizar os dados do diretor técnico;
  • Tomar os devidos cuidados para não estimular o sensacionalismo e a autopromoção nos anúncios, em qualquer que seja o veículo de divulgação;
  • Assegurar a divulgação de conteúdos cientificamente comprovados, válidos, pertinentes e de interesse público.

O que é permitido no marketing médico

  • Divulgar sua habilitação e formação;
  • Desenvolver um site ou blog com o objetivo de produzir conteúdo educacional e informativo;
  • Posicionamento em redes sociais com o intuito de compartilhar informações, divulgar o currículo e suas especialidades profissionais;
  • Participar de debates e entrevistas focadas na promoção de conteúdo relevante sobre a sua área de especialidade.

O que é proibido no marketing médico

  • Divulgar tratamentos e serviços de especialidades das quais não se possui o título de especialista;
  • Utilizar falas que coloquem o profissional como “único” ou “exclusivo” em determinado tratamento ou procedimento;
  • Participar de campanhas publicitárias para divulgação de produtos ou de outras empresas;
  • Conceder entrevistas focadas em autopromoção ou em divulgação de serviços e  tratamentos;
  • Divulgar preços e condições de pagamento;
  • Publicar fotos ou vídeos comparativos de “antes e depois” de cirurgias ou grandes alterações corporais;
  • Anunciar mais de duas especialidades médicas simultaneamente;
  • Anunciar a posse de máquinas e equipamentos que atribuam capacidade privilegiada em relação à concorrência;
  • Divulgar procedimentos ou tratamentos que não tenham sólida comprovação científica de eficiência.

Então, como praticar um marketing médico ético e que dê bons resultados?

Apesar de tantas regras, um bom marketing médico, capaz de criar boas conexões com o público e com potenciais pacientes, é perfeitamente praticável.

O ideal é ter como objetivo informar as pessoas sobre sua área de domínio com qualidade e responsabilidade. Dessa maneira, ganha-se visibilidade e também confiança. Além de ético, esse caminho valoriza o médico e toda a equipe e ainda evita sanções ou advertências por parte do CRM (Conselho Regional de Medicina).

Um posicionamento online estratégico e em conformidade com a legislação pode, ainda, atribuir autoridade ao médico e posicioná-lo com solidez no mercado.

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